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Projeto da UFSM leva música para pacientes oncológicos do Husm

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Renan Mattos (Diário)

O tratamento do câncer é um período difícil para a maioria dos pacientes, que precisam abrir mão de muita coisa pela saúde. Uma delas é o conforto da própria casa, já que precisam incluir na rotina longos exames e aplicações de medicamentos em hospitais. Mas no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), um grupo de voluntários está tentando deixar o local mais acolhedor, realizando recitais de música enquanto os pacientes estão em tratamento.

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A iniciativa é do projeto Cuidado e Atenção ao Adolescente e a Criança em Tratamento Oncológico (CAACTO), um programa de extensão multidisciplinar da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com alunos dos cursos de Terapia Ocupacional e Música. Todas as quartas-feiras, os voluntários se revezam nas salas de espera e de infusão de medicamentos dos ambulatórios de quimioterapia, do Centro de Tratamento a Crianças e Adolescentes com Câncer (CTCriaC) e da Turma do Ique acompanhados de instrumentos musicais e vontade de levar mais alegria ao próximo.  

- O projeto surgiu em 2011 com a coordenação da professora Amara Battistel, do curso de Terapia Ocupacional. O objetivo é modificar esses espaços, os tornar mais acolhedores - explica Suzel Lima da Silva, coorientadora do CAACTO. 

Veja mais no vídeo:


Como o projeto é interdisciplinar, além da música, os alunos também realizam dinâmicas com os pacientes. As salas acabam se tornando lugares para sorrisos e trocas entre todos eles. 

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O repórter fotográfico Bira Azevedo, 66 anos, já participou de diversos recitais ao longo de seu tratamento no Husm. Para ele, os dias de música são um alento: 

- Esse projeto é muito interessante e está fazendo a diferença. Ajuda muito no sentido que a gente se distrai, passa o tempo que a gente nem vê - conta o paciente. 

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Mas o projeto não só faz a diferença para os pacientes, mas também para os próprios voluntários. O acadêmico de música e tecnologia Lucas Block garante que é impossível sair de lá do mesmo jeito que entrou: 

- Ter esse tratamento mais humano nos faz valorizar mais a vida, principalmente com pessoas que estão em uma situação de saúde assim. A gente aprende a agradecer as coisas boas da vida - relata o estudante. 

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